Perdi um texto que escrevi e que mexia nas profundezas dos meus sentimentos e que talvez fosse remexer em assuntos não esclarecidos, mas que por sua vez, esclarecê-los poderiam mais machucar do que ajudar a compreendê-los.
Talvez perdê-lo não foi em vão...
Muitas vezes é bom esquecer, limpar, perdoar e nem sempre para isso devemos nos esforçar, em antes disso tudo, analisar.
Não consigo lembrar nada do que escrevi e isso deve servir de lição de que talvez seja melhor mesmo nem relembrar do que me levou a escrever.
Eu estava machucada, magoada, querendo ser compreendida, mas como posso exigir compreensão de quem não compreende a si próprio?
Faz-me bem falar, analisar, pensar... mas nem sempre pro outro essa é a melhor solução. E se tratando de relacionamento, é preciso esperar e respeitar a forma que o outro escolhe para ser entendido e entender.
Em uma via de duas mãos (minha e do outro) há que se respeitar a direção que cada um segue. Eu escolho a compreensão, o conhecimento, o melhoramento e enfim a evolução. E neste momento, o único caminho que me leva à esta direção, é o de seguir na via de mão única.
