segunda-feira, 31 de maio de 2010

Plantando novas flores

Onde houve amor não pode haver ódio. Como posso odiar quem me propus a amar? Não posso odiar quem não aceita meu amor.
Por que as pessoas insistem em acabar relacionamentos na dor, na culpa, no julgamento? Tudo dura o tempo necessário e quando o sentimento acaba, ou muda, é necessário saber a hora de pôr um fim e permitir um novo começo para ambos.
Insistem em algo que só vai trazer a dor e claro, logo o ódio. Aí é claro, ordem natural, acaba a relação e acaba o amor.
Pra terminar uma relação ainda amando o outro, tem que ter desapego, e isso é uma das maiores dificuldades do ser humano. Confundimos amor com posse.
Amar e deixar livre para amar. Se o amor for verdadeiro, não há posse, afastamento ou abandono que cesse esse amor!
Como diria minha querida amiga Canindé: "Não transformem aquele jardim florido em terreno baldio... apenas replante outras tão lindas flores no lugar... cuide do seu jardim".

Deixe...

"Deixe seus braços vazios, para que haja espaço para o meu abraço;

Deixe seus lábios levemente abertos, para que eu colha a vibração das suas palavras não ditas;

Deixe sua pele nua, para que junto a minha possamos sentir o verdadeiro calor da alma;

Deixe seu coração livre, para que possa sentir o que é amor de verdade."
Bia

O poder do Adeus

Nessa vida enfrentamos constantemente o momento da despedida. Nos despedimos de quem fomos, do que fizemos, de quem encontramos, de quem amamos.
Tanto adeus dado a tanta coisa e tanta gente. Normal, é a vida que se renova a cada dia... e como dizia o "poeta" Chorão: "Toda escolha uma renúncia".
O adeus nos faz valorizar cada segundo de vida, de história, de companhia.
O "nunca mais" muitas vezes nos machuca quando é imposto, mas certamente é muito sábio e nos trará a bela experiência da valorização do que passou.
O Adeus se torna uma benção quando há-Deus!
Be

terça-feira, 11 de maio de 2010

Portas

No caminho da minha vida, fui entrando e saindo das portas que surgiam. Por muitas passei reto, sem nem sequer encostar na maçaneta. Abri algumas portas erradas, mas logo saí, pois sabia que não me levariam a lugar nenhum, e as fechei atrás de mim. Outras surgiram no momento certo, mas duraram o tempo necessário e mais uma vez saí, fechando-as atrás de mim. Mas, um dia olhando para todas as infinitas portas que surgiam em minha frente e analisando todas que deixei pra trás, ainda existia uma que se mantinha aberta. Voltei nessa porta que nunca se fechou atrás de mim, porque era lá que eu sempre deveria estar... Mas, essa sala tá ocupada e eu não consigo entrar, nem quero me espremer com mais ninguém. Me sinto cansada por esperar alguém, que ocupa meu lugar, sair. Insisto, persisto, luto... mas sinto que essa porta cada vez mais se fecha na minha cara. Sei que existem tantas outras abertas e vazias que eu posso entrar (mas talvez não caber tão bem quanto na que eu tanto espero).
Uma coisa é certa, com tantas portas podendo ser abertas, não vou ficar me espremendo com outra pessoa dentro de uma, ou com a porta fechada na minha cara, tentando olhar no olho mágico, até porque não aguento mais ilusões!
Dessa porta eu sei, ela tem momento certo para fechar e abrir, mas nunca se trancar atrás de mim. Um dia eu volto, depois de continuar a abrir tantas erradas, ou tantas necesárias, até que um dia eu volte e ela esteja aberta e vazia, a me esperar. Aí sim, entrarei e trancarei com chave tetra!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Vencendo a nós mesmos

"Certa vez um cão estava quase morto de sede, parado junto à água. Toda vez que ele olhava seu reflexo, ficava assustado e recuava, porque pensava ser outro cão. Finalmente era tamanha sua sede, que abandonou o medo e se atirou para dentro da água. Com isto o reflexo desapareceu. O cão descobriu que o obstáculo - que era ele próprio - a barreira que estava entre ele e o que buscava, havia desaparecido." Osho
Quando a barreira é outra pessoa podemos desviar, mas quando somos nós que a criamos, ela nos seguirá como uma sombra. Jogar a responsabilidade no outro é uma forma de nos consolar, de nos colocarmos como vítimas.
Há momentos em que precisamos optar. O equilíbrio não está em ficar no caminho do meio, mas sim em ser flexível, saber que caminho tomar e se jogar.

Mãe

... E na sua vida se iniciava mais uma vida.
Surpresa, desejo, sofrimento e mudança.
Quando uma mãe pari, pari uma vida e não um ser simplesmente.
E nessa vida vai conter um ser.
Ao ser que me deu esta vida, sou grata, pois sou parte sofrida, desejada e mudada da sua vida.
Obrigada por me fazer parte do que você é...
Este ser maravilhoso que me deu a vida, ou melhor, as vidas (a sua e a minha).
Dizer simplesmente que te amo, não diria tudo isso que sinto.
Mas quando eu assim disser, entenda assim.

Dia D


Fico aqui vivendo de coisas para simplesmente não perder a razão de justamente estar viva. Quando não se tem o que quer, pelo menos quer o que se tem. Sem deperdiçar nenhum momento, mesmo que seja somente para fazer com que os dias contem, ao invés de ficar contando os dias, até que chegue o dia D.
O dia De eu estar no mesmo exato momento e local que você deve estar.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Chega (pra cá)



Não sei, não quero e não consigo não pensar em você. Não é porque eu goste ou porque seja a única coisa que eu faço, mas acontece vezes suficientes para ser importante. Você é importante e é só tudo isso. Não consigo fingir que quero jogar tudo pros ares e não lembrar mais. Sei que só o fato de não querer lembrar de ti, já me faria lembrar.
Eu mereço o direito, conquistado, de dizer na sua cara que é e sempre foi você.
É com você que eu sonho, acordada, abrindo meus olhos pra minha alma descansar.
E não adianta fugir, fingir ou correr pra outro abraço, pois aqui que é o seu lugar.
Chega.... pra cá!

Afastando-se de si

É tão comum, mas nada legal, ver pessoas que em nome do que acham ser amor, abandonam a própria vida e a entregam literalmente nas mãos de outra pessoa. Boicotam-se achando que amar é renunciar a si. Não se sabe nem mais quem é ou o que quer e se deixa levar como peso morto de um corpo que não mais se manifesta.
Abandonar a própria vida chega até a ser preguiça de assumí-la. Quem não assume a própria vida o que fará com mais uma? 
Projeções são abismos. Na busca do que somos no outro, nos perdemos de nós mesmos. Descobrir o que quer é consequência de saber quem é. Só queremos o que queremos poque somos o que somos. É necessário mais intuição do que racionalidade, que se não bem dosada escraviza. Descobrir que caminho seguir, sentir a voz da intuição, essa é a grande descoberta.
No amor verdadeiro, cria-se uma nova vida sem que deixe de ter a própria. Dois caminhos em uma só vida.
O amor se eterniza mesmo quando os caminhos algumas vezes se desencontram, mas a vida continua sendo uma e sendo uma e uma hora eles se encontram.
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