quarta-feira, 22 de julho de 2015

100% Eu





Nenhuma história termina quando termina de fato, existiu todo um processo até chegar ali... Mas não vim falar de fins e sim de começos...
Nunca nos damos conta de quando uma história começa de fato, porque ela nunca começa no dia em que "aparentemente" começou.
Acontece o primeiro contato, seja por um acaso ou pela busca e até que não aconteça uma abordagem mais interessada das partes, a outra pode nem despertar para o desejo da possibilidade de algo mais. Sempre existem as expectativas que podem ou não serem correspondidas e tem sempre um lado que se entrega ou se abre mais ao que pode acontecer. É o tal joguinho, de doses homeopáticas ou de overdose de quem se doa mais ou se entrega menos.
Se a parte interessada não tiver espaço para, mesmo que pequenas, demonstrações, não haverá começo de nenhum lado. E não tô falando de histórias que um lado só cisma que tem chance de acontecer. Falo daquele interesse de ambos os lados, mas disponibilidades, frequências e momentos diferentes, que acabam minando qualquer possibilidade.
Tem quem vê grande potencial para uma história começar, mas prefere abdicar em nome do medo, ou até pela preferência de seguir superficialmente em algo que dê menos trabalho. Porque pra começar uma boa história, não se pode esperar, tem que agir e muito menos pode recuar, tem que se jogar.
Não me permito deixar de viver uma história por pensar que pode acabar, ou por pensar que dá trabalho... O que dá trabalho é viver de pequenas histórias. E não digo "pequenas" pelo tempo que duram, mas pela entrega que se dedicam e pela abertura que se permitem. Já li livros com histórias incríveis de poucas páginas e outros que de tão extensos, densos e enrolados, fechei sem terminar.

Prefiro ser 100% em um momento, do que 1% em uma vida.

Be
*
*
*
Ahh.. e eu não vim dizer da minha história com ninguém... vim falar da minha. Minha história já é linda, mas alguém só vai entrar na minha história se for pra deixá-la mais linda.
(Não é tão fácil assim... eu não empresto meus livros para qqr um).
;) 


quarta-feira, 15 de julho de 2015

Até onde mesmo??


Quero um amor pra ser meu sem deixar de ser dele e saber dividir bem essa tarefa, pois só vou entregar meu coração para quem souber me ter, sem eu deixar de ser minha.
Quero entregas especiais, de quem tem algo a oferecer, além de míseras trocas que se bastam em uma noite só.
Quero alguém aberto para que eu o conheça e ele a ele mesmo. E que eu possa ser isso tudo também. Porque só acredito em relações que ambos cresçam e evoluam juntos.
Até que, se assim não for, que a própria vida nos separe...

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Reticências ...


Fato que amo Martha Medeiros e alguns dos meus textos foram baseados em leituras dela, das quais não me contive em somente ler.
Me identifico com mulheres assim, que expõem sua alma, aliás, com qualquer pessoa assim... Não que pessoas mais contidas não me encantem, pelo contrário, eu tão questionadora, adoro um certo mistério... e acredito que todo ser contido é uma alma pronta a ser escancarada.
O título de um texto dela diz: "Uma mulher entre parênteses" (recomendo - no livro que está na foto "Feliz por nada"). Claro, não pude deixar de analisar...
Os espaços fechados, as abreviações, falar baixinho, não consigo me definir dessa forma fechada, como num parênteses. O que me define são as reticências...
E se for pra explicar...
Vou deixar que as "reticências" falem por mim...

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