segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O passado que nos retêm


Ficar preso ao passado nos impede de conhecer a nós mesmos. Bloqueia-se o que pode acontecer, porque só construímos o amanhã vivendo o presente. O ontem é responsável pelo hoje, mas se ficarmos retidos ao passado, não teremos nem o hoje, nem o amanhã.
Nossos pés são voltados pra frente e se tentarmos olhar pra trás andando pra frente, saberemos o doloroso resultado.
Preocupamos-nos em arriscar, em nos jogar no desconhecido, em abandonar a zona de conforto daquilo que tínhamos certeza.
Lugares conhecidos,
Rostos familiares,
Situações experimentadas,
Reações esperadas...
Tudo isso pode oferecer estabilidade, mas impossibilita novas descobertas, até de nós mesmos. Ampliar os horizontes nos dão a dimensão de quem somos e de onde podemos chegar, ou até ultrapassar.
O que tiver que ficar, ficará
O que tiver que voltar, voltará
Mas o que tiver que acontecer, só acontecerá se você quiser e permitir.
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Do passado já sei, já vivi, já tirei tudo o que pude até chegar aqui. De agora em diante estarei a viver o presente, pensando nas possibilidades do futuro.
Viver questionando os "se" do passado não mudam o que vivo hoje, mas pensar nas possibilidades do futuro, me permitem observar os caminhos infinitos que posso seguir.
Estar focada no meu presente me ajuda guiar meu próximo passo a caminho do futuro.
A vida que mudou,
A menina que cresceu,
O amor que transformou...
Tudo isso passou pelo meu passado, fez parte do meu presente e hoje vive somente no arquivo das boas lembranças. Porque olhar para trás com a certeza da missão cumprida e da lição aprendida, não nos retêm, mas sim nos impulsiona ao futuro.
Be

#prontofalei

Sempre procurei falar de coisas bonitas e ensinamentos para vida, mas dessa vez venho mostrar minha indignação em relação à essa juventude de hoje em dia... Pareço uma tiazona falando, onde o tempo passou e olhando para o passado, lembra da época em que as mulheres se davam o respeito... mas nem precisou passar tanto tempo assim e cada dia que passa, fico mais impressionada.
A balada é meu local de trabalho e acabo observando as menininhas e menininhos de hoje. Fico me perguntando se os pais estão cientes do que seus filhos fazem por aí... e acho que sei a resposta: Sabem sim (a grande maioria) e ainda acham bonitinho.
As meninas parecem que saíram de uma fôrma, com seus vestidos padrão, justérrimos, curtérrimos, apertadérrimos! E nem se importam em subir uma escada e aparecer tudo, aliás, essa é a intenção. Como querer que os meninos sejam mais carinhosos, atenciosos, respeitosos, ou que queiram namorar???
Estas meninas estão dando o aval de: "Me usem por uma noite e me joguem fora"!
É cada coisa que eu vejo, que até poupo quem lê de certos detalhes...
O que esperar de uma sociedade que glorifica as popozudas, as coelhinhas, as mulheres fruta?? Será que alguma dessas meninas sabem quem foi Clarice Lispector, que nunca precisou de uma saia justa para se impor??
Como mulher, me envergonho e acabo sendo vítima dos homens que não respeitam mais as mulheres. Perdeu-se o valor da individualidade, do mistério, da personalidade.
Já os meninos, cada vez mais folgados, sem educação, se achando os riquinhos que tudo podem. Acham legal entrarem em bando, comprarem a mais cara garrafa de bebida, que vem com um foguinho, pra mostrar bem que têm dinheiro. Irritante!
Os pais deixaram de ser pais, para se tornarem amigos dos filhos e nessa, eles perdem o limite do certo ou errado e de onde termina o espaço deles para começar o do outro.
Quero ser mãe, de um ser iluminado, um ser humano que respeita a si e ao próximo, mas me dá medo pensar que o meio pode influência-lo, que para ser aceito nessa sociedade, ele precisa ser igual aos outros.
Cansei desse mundo consumista de coisas e pessoas, quero viver num mundo paralelo e acho que ter cachorros dá menos dor de cabeça!
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Desabafei, mas não consegui chegar num ponto final.
É um bom tema para debater... fiquem à vontade!
Be
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