quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Seguindo... nem que seja pra trás

Bate mais forte em mim a saudade do que fui, do que a ansiedade do que posso ser.
Já me joguei de cabeça, me abri a novos caminhos, mas hoje me vejo cansada de tentar ser o que ainda posso ser. Pra que tentar ser algo além do que já me basta?
Saudades das ausências, dos espaços vazios, saudades da saudade...
Prefiro espaços abertos do que cercados.
Não consigo viver limitada a ser e a estar conforme vontades alheias que não condizem com as minhas. É difícil viver pensando como dois, quando se pode ser dois, pensando como um.
Como dizem, ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas estarei traçando um novo fim.
Perder-se faz parte do trajeto e quando isso acontece, recalcula-se a rota.

Be
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