Quando nada contenta muito mais do que qualquer coisa:
Sou daquelas que não se contentam com pouca entrega. Antes o nada que deixa espaço vazios, do que o pouco que ocupa espaços desnecessários.
O nada é o espaço pra possibilidade do preenchimento total. Qualquer coisa, é aquela sensação de desperdício, da necessidade do momento do esvaziamento por total.
Muitos mendigam amor e se dão por satisfeitos com entregas pela metade, justamente quando se dão por inteiro. Não que eu considere o amor uma troca do tipo: Amarei o quanto serei amada. Mas, para haver satisfação tem que haver entrega, preenchimento, totalidade.
O amor que me preenche é aquele que é inteiro, sem medos, sem cobranças, sem trocas.
E se não for pra me amar assim,
me deixe no vazio para que alguém me encha com seus excessos.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
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"Se eu nunca me contentei com pouco, imagina com um pedacinho?!"
ResponderExcluirMini série Divã