terça-feira, 1 de março de 2011

Refém de sentimento

Nunca permiti que meu amor por alguém fizesse eu perder o amor por mim.
Quem me ama tem que saber que antes de amá-lo, amo a mim em primeiro lugar.
Jamais me deixei aprisionar por condições que pudessem me impor para me amarem.
Quem me ama, me ama do jeito que sou e como estou.
Quem me ama, me ama por eu me amar.
Não sou refém de sentimento, nem dos outros, nem do meu próprio.
Sou cúmplice do que meu coração sente.
Não sou presa a ninguém, nenhum nó me prende,
somente laços.
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Não consigo entender as pessoas que abrem mão de si mesmas, para se encaixarem nos padrões de exigências de quem diz amá-las.
Como pode alguém ser atraído por uma pessoa e depois querer mudá-la, ou não aceitá-la mais como ela é? E nessas, muitas pessoas deixam de ser quem são, para serem quem os outros esperam que elas sejam!
É muita falta de amor próprio e vindo esse tipo de exigência de alguém que diz amar, desculpa, mas isso não é amor!
Tenho compromisso comigo e não vejo qualquer egoísmo nisso. Pra amar ao próximo, é necessário me amar antes de tudo. 
Quem pode amar quem não ama a si próprio?
Até na conjunção dos verbos o "Eu" vem em primeiro lugar!
Be

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