quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Vício

Tem gente que se vicia em gente e como todo vício, é prejudicial e difícil de admitir.
Sentimos um estímulo cerebral quando nos deparamos com aquele que insistimos em encontrar.
Esse vício é culpa nossa, que fizemos mau uso daquilo que supúnhamos estar nos fazendo bem.
Confesso que desse vício já vivi e como todo viciado, nunca admitia. Hoje, olhando de fora, vejo que por um bom tempo confundi o sentimento do coração com a rotina da dependência.
Quando tentamos nos afastar, confundimos a crise de abstinência com saudade e ficamos vulneráveis às recaídas. Recaídas que viram uma bola de neve e se aliam ao vício.
O viciado pede ajuda quando dói, quando se afasta do seu vício, mas quando está fazendo "uso" deste, faz parecer estar tudo bem e assume os riscos.
Surge aquela necessidade da rotina do uso: Ver, ligar, fuçar, procurar, caçar...  Parece que tudo que acontece é um sinal, mas na verdade é nosso inconsciente que busca estes "sinais", para nos atrair mais uma vez na armadilha do estímulo que estávamos acostumados. O cérebro é ativado por estímulos o tempo todo.
Só quem vê de fora percebe essa dependência.
Reconheça o vício, assuma o controle, mude o foco, ocupe-se, comprometa-se, persista!
Não é nada fácil, é vício!
Se fosse amor, ah se fosse amor, desapegava!
Be

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