quarta-feira, 15 de junho de 2011

A obrigação da felicidade

É uma pressão por todos os lados, comerciais que mostram pessoas felizes, pais que só querem a felicidade de seus filhos, novelas com finais felizes...
Essa condição pode na verdade acabar com as chances das pessoas aceitarem suas vidas como são.
A felicidade é muito associada a alegria estampada no rosto, mas o que seria daqueles que são contidos ou introvertidos?
É algo que vai além do sorriso aberto, é algo muito mais pessoal, um bem-estar relacionado a propósitos que nos engajamos, persistimos e que não necessariamente conquistamos. A felicidade não pode ser encarada como um único objetivo que norteia nossas ações.
As emoções, tanto negativas, quanto positivas, não podem ser consideradas o fim de uma situação. Muitas vezes para chegarmos em um momento feliz, passamos por muitas sensações desagradáveis e alguns momentos que acabaram não sendo tão agradáveis, podem ter caminhado através de situações favoráveis.
A felicidade é muito mais sustentada pelo bem-estar daquilo que se busca, do que pela satisfação daquilo que se conquista.
As emoções negativas fazem parte do bem viver, elas nos despertam insatisfações, que geram motivação à mudanças. Tudo é válido.
O que difere na verdade é o otimismo. Pessoas consideradas felizes, na verdade são otimistas, não se entregam na primeira sensação de dor, nem se iludem que terão uma vida plena de sensações agradáveis. Encaram tudo com resiliência.
O segredo é esquecer o que o meio lhe impõe, ou espera de você e saber suas reais buscas e desenvolver seus dons.
Ninguém tem a obrigação de ser feliz, mas tem o direito de viver bem, à sua maneira.

Be

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