quinta-feira, 28 de maio de 2015

O que eu vejo


De todas as vezes que parei de seguir o fluxo das coisas para escutar minha alma e mudar o trajeto, segui renovada e esperançosa.
O medo do desconhecido toma a forma do entusiasmo, do ar que se renova e enche o peito de coragem.
Sempre encontrei meu jeito de sair da superfície e mergulhar dentro de mim, ficando sozinha, mesmo quando poderia não estar, mas ultimamente o que eu menos fazia era ficar sozinha, mesmo estando de fato. Não me encontrava há tempos comigo mesma e me perdia mais ainda tentando me encontrar no olhar do outro.
Saber que não preciso mais do meu Ego no controle de tudo, esperando atitudes alheias, sem criar expectativas, isso me acalma a alma.
Ninguém pode dar aquilo que não tem e nem receber aquilo que não valoriza importante pra si. Basta seguir o seu caminho, observar coisas novas, ao invés de esperar que o outro admire o que vemos sob a perspectiva do nosso ponto de vista.
Quem caminha lado a lado, pode até olhar na mesma direção, mas jamais vai presenciar a mesma paisagem. Cada um traz em si o seu próprio olhar e sua forma de assimilar o que se vê, para finalmente poder compartilhar.




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