Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta,
Não quis, sobrando tempo, fazer conta.
Hoje quero acertar conta e não há tempo.
Oh vós, que tendes tempo sem ter conta
Não gasteis vosso tempo em passar tempo,
Cuidai, enquanto é tempo em vossa conta.
Pois aqueles, que sem conta, gastam o tempo
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão a não ter tempo.
By Alda Amarante (novembro 1967)
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E não é q então eu descubro q escrever está no sangue! Minha saudosa avó Alda escrevia, assim como eu, poesias, pensamentos, diários.... É tão bom deixar essa herança q nem do papel se apagará!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
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Grande poesia da nossa vo e poetisa Alda. Legal por ter a publicado. beijao, felipe
ResponderExcluirOlá primo!
ResponderExcluirObrigada pela visita.. pelo menos por aqui né?!
Bjos
Encantadaaaa...
ResponderExcluirEu li e reli tanta competência, tanta graça e cultura.Parabéns por serem esta familia maravilhosa. Meu carinho para Vc.
Beijos...Ci
Emocionante....saudades da vó Alda....
ResponderExcluirBjs e parabéns pelo BLOG.
Qto às visitas, estou mais perto e aguardando vcs...
Obrigada a todos vcs, amigos conhecidos, desconhecidos, rostos q nunca vi... mas q estão de mãos dadas comigo na busca do pensamento positivo, para ações cada vez mais positivas!
ResponderExcluirLuz